Recurso natural essencial à vida, a água também cumpre um papel muito importante para vários segmentos econômicos, como a indústria e agropecuária.
Embora o planeta tenha cerca de 70% de sua superfície coberta por água, menos de 3% desse recurso são de água doce. É essa pequena fração que precisa dar conta do consumo humano e também dos setores produtivos – daí a importância em utilizar o líquido com racionalidade e de preservá-lo.
Esforços nesse sentido são lembrados especialmente hoje, Dia Mundial da Água, mas precisam ser corriqueiros durante o ano todo. Desde a década de 1980, a Organização das Nações Unidas (ONU) estima que o consumo de água no mundo cresce no ritmo de 1% ao ano. Essa demanda, até 2050, deve aumentar entre 20% e 30%, colocando em risco 45% do PIB mundial e 40% da produção de grãos do globo dentro de menos de 30 anos, caso a degradação ambiental seja contínua e a pressão sobre os recursos hídricos se mantenham.
A agropecuária é, atualmente, a atividade que mais consome água no mundo, com quase 70% do total, seguido pela indústria, com 19%, e pela população, que representa 12%. Muitas empresas têm investido nos últimos anos numa gestão ambiental que permita a otimização do uso da água. Uma boa forma de trazer economia é investir na captação da água de chuvas, o que não demanda altos investimentos. A partir de alguns estudos voltados para cada tipo de indústria, como a identificação da demanda, se faz a implantação do reservatório, bem como de um possível sistema de tratamento e distribuição.
Antes de iniciar qualquer projeto neste sentido, é importante pensar, primeiramente, em sustentabilidade. A partir desse entendimento, fica mais fácil compreender a necessidade com essa questão, uma vez que ela trará importantes ganhos empresariais, a começar com redução de custos e aumento de competitividade. É neste sentido que a água de reuso industrial tem se tornado um ponto de virada para as organizações. Mas o que é isso? Basicamente é água utilizada nos processos industriais que se transforma em efluente após passar por um tratamento químico, além de processos físicos e biológicos. Ou seja, é um tratamento realizado no próprio efluente que voltaria à natureza.
O Conselho Nacional de Recursos Hídricos, por meio de sua Resolução 54, do ano de 2005, estabeleceu critérios gerais para a prática de reuso não potável de água. Desde que atingidos os padrões de qualidade para os devidos fins, o reuso pode ser aplicado para fins urbanos, agrícolas e florestais, ambientais, industriais, e na aquicultura.
O tratamento aplicado, portanto, dependerá da finalidade a que se destina o reuso, mas essa água de uso industrial reaproveitada não se tornará potável, sendo imprópria para o consumo humano. Entretanto, a reciclagem de efluentes permite a reutilização para diversos fins, até mesmo a geração de energia. Estima-se, conforme uma pesquisa da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, que entre 20% e 30% das indústrias brasileiras utilizam essa técnica – cujos ganhos vão além dos benefícios econômicos estimados, em alguns casos, em até 50%, segundo alguns consultores. Ela também alivia a pressão nos sistemas hídricos e aumenta a oferta de água potável. Um bem para a empresa, para os humanos e para o planeta.
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