Com uma trajetória pautada na inserção de novas tecnologias para oferecer resposta às demandas ambientais, a Fundação Proamb consolidou-se como pioneira na implantação de diversos serviços no Rio Grande do Sul. Essa mesma postura proativa foi determinante para certificar com o carimbo da qualidade muitos de seus processos e atividades – mesmo sem a obrigatoriedade legal de fazê-lo.
O assunto fez parte de uma entrevista conduzida pelo engenheiro ambiental Rafael Tímbola com a química Roberta Müller, coordenadora de Qualidade da Fundação Proamb. No bate-papo “Sistemas de gestão e segurança para minimização de riscos”, Roberta esclareceu sobre como a companhia atua na área, tendo em vista suas certificações ISO 14.001, na unidade de disposição de resíduos, em Pinto Bandeira, e ISO 9.001, na unidade de coprocessamento, em Nova Santa Rita. Na organização, a questão de segurança também faz parte do sistema de gestão. “Assim, tudo transcorre de forma controlada”, esclarece Roberta.
Esse resultado é consequência de uma operação em modo integrado, mesmo com unidades de negócios localizadas em diferentes municípios. “Os processos administrativos estão concentrados na sede, em Bento Gonçalves, e valem na prestação de serviço para as outras unidades, que compartilham o sistema. São os mesmos formatos de trabalho, por isso dessa integração”.
O sistema de gestão de qualidade ajudou a Proamb a ser reconhecida no mercado como uma empresa séria e de excelência. Na unidade de coprocessamento, por exemplo, foram mapeados todos processos de manutenção, de recebimento de controle de qualidade, entre outros. “Tudo como se fosse uma fábrica normal. O resíduo que a gente recebe é a nossa matéria-prima. Eu preciso atingir especificações técnicas para enviar o blend à cimenteira. Então, nosso controle de qualidade testa o blend para verificar se está dentro dos parâmetros da cimenteira. Se não está, ele é retrabalhado, senão, liberado”, diz.
Roberta também destaca o cuidado da Proamb em ter um sistema de gestão dinâmico. “O sistema de gestão tem que ser vivo, e isso é um aspecto muito da direção da Proamb. Preencher papel acaba sendo fácil, agora, se eu tenho um problema, tenho que registrá-lo, conversar com quem está envolvido nessa situação para discutir, a gente não pode ter medo da não conformidade”, comenta. A íntegra da conversa pode ser assistida no canal ‘O Perito Ambiental’, no Youtube, ou por este link.