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22/09/2022

Proamb amplia capacidade produtiva de planta de coprocessamento


    O processo de modernização pelo qual a planta de coprocessamento da Proamb vem passando desde 2017 chegou a um novo patamar. A aquisição de um novo triturador de resíduos – o Júpiter 3.200, da empresa austríaca Lindner – vai dobrar a capacidade produtiva da fábrica instalada em Nova Santa Rita, na Região Metropolitana, permitindo o processamento de 25 toneladas de combustível derivado de resíduo (CDR) por hora.

    O investimento é de cerca de R$ 3 milhões e, mais uma vez, evidencia o fomento tecnológico preconizado pela instituição sediada em Bento Gonçalves, com vistas a garantir as mais eficientes e completas soluções para o setor produtivo. O incremento na produção de CDR, não só aumenta a atividade da Proamb como também promove uma redução no impacto ambiental de toda a indústria gaúcha. “É um investimento no que acreditamos, alinhado aos nossos valores, promovendo a eliminação do passivo ambiental e a economia dos recursos não-renováveis”, comenta o diretor de Operações da Proamb, Gustavo Fiorese.


Mais economia e menos impacto ambiental


    Em tempos de dólar alto e crises como a guerra entre Rússia e Ucrânia, que promovem alta de preços em escala global, incluindo o barril de petróleo, coprocessar se tornou ainda mais vantajoso para as cimenteiras.

    Através do coprocessamento, resíduos com poder calorífico de diversas naturezas passam por um processo de pré-trituração, extração de impurezas, peneiramento e granulação para serem descaracterizados. Reduzidos a granulometria de 50mm, eles se transformam em CDR para as indústrias de cimento, substituindo o coque de petróleo na queima dos fornos para a produção de clínquer. Ou seja, mais CDR significa mais economia para as empresas e mais benefícios para o meio ambiente, uma vez que proporciona uma queima mais limpa do que o combustível fóssil. “Estamos aumentando a taxa de substituição térmica nos fornos, reduzindo consumo de combustíveis não renováveis e suas emissões atmosféricas, incrementando a destruição de resíduos e ampliando os volumes de CDR enfardados expedidos para cimenteiras”, diz Fiorese.

    A substituição do equipamento por um de geração mais moderna também impulsiona a Proamb a avançar em sua meta anual em recuperação energética. A líder em soluções ambientais no Rio Grande do Sul espera alcançar uma produtividade de 72 mil toneladas de CDR ao ano. “Proporcionamos um fim nobre aos materiais. Apenas o que não tem potencial de coprocessamento, segmento que somos líderes de mercado, que vai para o aterro como rejeito”, destaca Fiorese.

    Tamanha quantidade destruída de resíduos vem acompanhada de conquistas ambientais que perpassam a eliminação total de passivos. Ao atingir uma produção de 72 mil toneladas de CDR, as cimenteiras economizam 36 mil toneladas de coque de petróleo. Isso significa que 50 mil toneladas de CO2, um dos principais gases de efeito estufa, deixam de ser lançadas à atmosfera.


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